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Curso de Trabalho em Altura e Resgate NR-35 supera expectativas

Curso de Trabalho em Altura e Resgate NR-35 supera expectativas

Foram capacitadas 53 pessoas, com um total de carga horaria de 20 horas.

Na semana que passou, entre os dias 23 e 27 de outubro, aconteceu na sede da Superintendência do Porto de Itajaí, o Curso de Trabalho em Altura e Resgate NR-35. Promovido pela Gerência do Meio Ambiente, as aulas foram realizadas nos turnos matutino e vespertino no Auditório da superintendência com aulas práticas e teóricas, sendo executadas 20 horas para cada participante. No total, 53 pessoas participaram do curso.

As aulas foram realizadas em área externa, no entorno do Porto, no antigo portão 06 durante dois dias, em uma estrutura cedida pela APM TERMINALS adaptada para treinamentos em altura e procedimentos de trabalhos em resgate/salvamento. Na parte interna, as aulas foram realizadas no auditório da superintendência por 3 dias, totalizando a formação de duas turmas.

Tópicos essenciais de conhecimento como: quais normas existem, quais os tipos de quedas e quais os principais erros quando se trabalha em altura podem ser aprimorados foram explanados durante o curso no decorrer da semana.

De acordo com a Cartilha de Atendimento Emergencial da SUATRANS do Grupo AMBIPAR (Empresa de renome nacional e internacional responsável que aplicou o curso, cuja experiência é ampla no segmento de atendimento a emergências com soluções para prevenção e mitigação de acidentes diversos), a prevenção de quedas tem o objetivo de eliminar o risco de queda.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no Brasil, é a entidade que definem os padrões para fabricação e seleção de equipamentos e a adoção de tais padrões é voluntária por parte dos fabricantes de equipamentos uma vez que tais entidades não fazem as leis. Exceto quando as agencias do governo direcionem para essas normas técnicas. No Brasil a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) e a Divisão de Saúde e Segurança no Trabalho (DSST), são os responsáveis por elaborar as leis, que são chamadas de Normas Regulamentadoras (NR), a que trata de trabalho em altura é a NR35. A NR35 considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

“A NR 35 foi criada e reformulada recentemente com o intuito de precaver e evitar acidentes nas áreas industriais. Aqui em especifico no Porto de Itajaí, em que se encontram estruturas altas, essa certificação e capacitação dos trabalhadores que participaram do curso puderam ter noções e conhecimentos de resgate, desde fiscalizar e ajudar em resgates de alturas”, reforça Luciano Pires, Instrutor de Treinamentos SUATRANS.

Em áreas residenciais, as quedas de escadas e telhados ainda representam a maioria das quedas. Fatalidades ocupacionais causadas por quedas continuam a ser um grave problema de saúde pública. O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos lista a queda como uma das principais causas de morte no trabalho. Estima-se que no Brasil representa mais de 40% dos acidentes fatais.

As quedas são a causa mais frequentes de mortes em canteiros de obras e anualmente são responsáveis ​​por um em cada três mortes relacionadas à construção. Identificar os riscos de queda e decidir a melhor forma de proteger os trabalhadores é o primeiro passo para reduzir ou eliminar os riscos de queda. A NR 35 diz o seguinte: “Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros)”.

Para os trabalhadores que atuam diariamente no Complexo Portuário de Itajaí, existe  uma série de maneiras de proteger os trabalhadores contra quedas, incluindo os sistemas convencionais, tais como sistemas de guarda corpo, sistemas de rede de segurança e sistemas de retenção de quedas com equipamentos individuais (EPIS), bem como através do uso de práticas seguras de trabalho e treinamento.

“Esse curso serviu para termos conhecimentos gerais de trabalhos em altura e resgate. Como agente fiscalizador, juntamente com a Guarda Portuária atuando na área operacional do Porto, também aprendeu métodos de prevenção. Atuando diretamente ou indiretamente no porto, temos atenção com pessoas que trabalham na parte de manutenção elétrica, em postes, substituição de equipamentos, em geral serviços que não são estritamente da área portuária, mas que se preze diariamente para o funcionamento do porto. E com relação às atividades operacionais do porto, em altura, como manobra de guindastes, por exemplo, também se faz necessária este aprendizado”, destacou Médelin Pitrez dos Santos, Gerente de Meio Ambiente.

As pessoas participantes do curso de capacitação para o trabalho em altura e resgate em altura são empregadas de diversos setores da Superintendência do Porto de Itajaí tais como: GESEP, GEAMB, GEINF, GERH, GEMAN e das empresas parceiras como SUATRANS/ECOSORB, APM TÉRMINALS, OGMO, MINISTER, os quais desenvolvem suas atividades na área portuária e precisam estar aptas a realizar serviços em altura de acordo com necessidades das diversas atividades na área portuária, bem como conhecer os procedimentos necessários para trabalho em altura a fim de fiscalizar o correto exercícios dessas atividades e ainda ser conhecedor dos procedimentos e ações necessárias caso haja alguma ocorrência de acidentes, a fim de garantir a conduta correta para ações de regaste, evitando seu agravo.

Mais informações:

Com o apoio de: José Luis (Agente de Autoridade Portuária).

Gerência de Meio Ambiente – Superintendência do Porto de Itajaí.

Fone: (47) 3341-8065.

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