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Em entrevista, Santiago Muniz esbanja confiança e motivação para permanecer entre os tops do Qualifying Series.

O argentino Santiago Muniz, 23 anos, entrou no grupo dos dez que se classificam para a elite da World Surf League pelo ranking do Qualifying Series, com o quinto lugar no QS 6000 Ichinomiya Chiba Open, encerrado no último domingo, no Japão.

O irmão mais jovem do top Alejo Muniz foi barrado nas quartas de final pelo italiano Leonardo Fioravanti, 18, que chegou na final das três etapas do QS 6000 realizadas esse ano e lidera o ranking de acesso para o CT 2017, mesmo sem vencer nenhuma delas.

Em entrevista a Julian Mozo, da Quiksilver Argentina, “Santi” falou sobre o ótimo resultado no Japão e o excelente momento na carreira. “O Japão foi um evento em que vivi de forma diferente. Há um momento, quando você é profissional, em que fatores externos te ajudam. Nesse caso, conhecer um país tão especial e diferente, com uma cultura diferenciada, me deixou feliz e tudo fluiu muito melhor na água. Acredito que foi esse sentimento que me ajudou a ter um resultado que vinha buscando e não conseguia”, explica o atleta.

Santiago falou também sobre a derrota para Fioravanti. “Tive azar. Necessitava de uma pontuação normal, um 7.50, mas as ondas pararam de vir e não pude pegar uma boa. Se viesse, certamente chegaria à final”, revelou Santiago.

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Argentino criado no Brasil mostrou grande sintonia com o Japão. Foto: WSL / Bennett.

Ao comentar o enorme salto no ranking, Santiago mostrou confiança. “Era um resultado que eu precisava para voltar a acreditar mim e também é muito motivante estar tão perto dos melhores e das posições necessárias para chegar ao CT. Tenho que continuar nesse nível”.
Questionado sobre as chances matemáticas, o argentino radicado em Bombinhas mostrou que já tem suas estratégias, mas que ainda tem muita água para rolar no Qualifying Series. “Preciso chegar ao menos às quartas-de-final em quatro eventos ou conseguir mais 18.000 pontos. Hoje tenho 5.135, mas ainda faltam sete meses e muitas competições. No Japão, com as quartas, obtive 2.650 pontos, e agora, no fim mês, teremos uma etapa em Ballito, África do Sul, onde no ano passado eu tive outro grande resultado, um quinto lugar”.

 

Julian Mozo perguntou a Santiago o que falta em seu surfe para chegar ao nível dos Tops. “Não muito. É uma questão de tempo, que o meu corpo e a minha mente se alinhem, como foi no Japão. Tenho que fazer tudo, como um grande profissional, para que quando esse momento chegue, eu esteja preparado e não deixe a oportunidade passar. Agora me sinto mais perto do meu sonho e sei que um dia ele vai se realizar”, finaliza Santiago.

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