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Projeto implantado no Hospital Marieta e em duas UPAs de Itajaí deve reduzir mortalidade por infartos

O Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada (IPMMI) traz ao Estado catarinense a partir desta semana, um projeto revolucionário denominado Latin American Telemedicine Infarct Network (LATIN). Com objetivo de melhorar os tempos de “Porta Balão” (tempo que consiste no intervalo de tempo médio entre a entrada do paciente com sintomas de infarto agudo do miocárdio no pronto-socorro até o início do cateterismo de emergência, feita por meio de um cateter-balão para desobstrução da artéria afetada), o projeto já implantado em diversos estados do Brasil chega a Santa Catarina com início em Itajaí.

O projeto lançado nesta terça-feira (23/8) no Hospital Marieta, inicialmente será implantado em Itajaí, podendo ser expandido para as demais cidades da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri). O HMMKB será referência para atendimentos das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Cordeiros e São Vicente.

Os atendimentos se baseiam na realização imediata de exames de Eletrocardiograma nas respectivas UPAs, que posteriormente serão enviados a uma central de atendimento formada por médicos que atuam 24 horas para todo o país. Quando identificadas alterações nos exames destes pacientes, inicia-se o processo de encaminhamento para equipes multiprofissionais que serão imediatamente acionadas para espera do paciente em questão. Todo processo de informações ocorre via e-mail e mensagens de telefone celular, encaminhados pela central diretamente aos profissionais envolvidos.

Os resultados já são observados em outras cidades brasileiras onde o sistema foi implantado. Só em São Paulo, no Hospital Santa Marcelina, onde 80% dos pacientes são atendidos pelo SUS, a redução de tempo passou de 80 para 40 minutos para o início do tratamento. E o índice de mortalidade caiu de 11,4% para 5,2%.

O projeto

O projeto foi estabelecido através de uma parceria acadêmico-científica para desenvolver uma rede de telemedicina e oferecer um gerenciamento abrangente e economicamente viável para o Infarto Agudo do Miocárdio em toda a América Latina. São usados dispositivos de telecomunicações especiais que conectam unidades de tratamento básico e ambulâncias à rede de centros de tratamento. Os socorristas de emergência transmitem, em tempo real, o ECG e outros dados médicos a um cardiologista remoto que pode fornecer um diagnóstico preciso e recomendar um tratamento pré-hospitalar em 10 minutos, geralmente antes de o paciente chegar ao hospital.

A combinação exclusiva de telemedicina e um treinamento avançado da equipe médica é a chave para reduzir a mortalidade e baixar os custos devido a ataques cardíacos na América Latina. Processos e procedimentos efetivos vêm demonstrando que salvam vidas e contêm os custos do sistema de saúde, mas dependem criticamente do tempo. O Hospital Marieta é pioneiro no estado e está entre os 10 do país que contam com o projeto.

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