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Igreja católica perde 9 milhões fiéis no Brasil, segundo pesquisa

A igreja católica no Brasil está perdendo sua hegemonia, ao menos 9 milhões de fiéis deixaram de ser católicos entre 2014 a 2016, segundo uma pesquisa divulgada neste sábado (24) pelo Datafolha.

De outubro de 2014 a dezembro deste ano, eram 60% os que se declaravam católicos. Neste ano, são 50% dos brasileiros maiores de 16 anos, de acordo com pesquisa.

A pesquisa revelou também, que o percentual dos que dizem não ter uma religião, mais que dobrou, de 6% para 14%, porém segundo professor de sociologia da USP Reginaldo Prandi, esse aumento dos sem-religião, não significa que essas pessoas tenham perdido a crença.

O Datafolha ouviu 2.828 brasileiros maiores de 16 anos selecionados por sorteio aleatório, em amostragem representativa da população. O levantamento foi feito em 174 municípios e a pesquisa tem margem de erro de dois pontos.

Outros dados interessante a nível global

Estimativas globais sustentam essas análises. Dados do Centro Global de Estudos da Cristandade mostram que mesmo os católicos crescem a taxas maiores que a população com um todo, ou sejam, aumentam sua presença no mundo, enquanto encolhe a fatia dos não religiosos.

O ritmo de crescimento da população total é 1,21% ao ano, o de católicos, 1,28%, o de evangélicos, 2,12% e o de pentencostais, 2,20%. As religiões independentes se expandem a taxas de 2,21% (chegando a 2,94% na Ásia).

Já os sem-religião crescem 0,31% por ano, os agnósticos, 0,36%, e os ateus, 0,05%.

No Brasil, ainda que a redução recente na porcentagem de católicos não tenha sido acompanhada por expansão de evangélicos, metade dos protestantes saíram da Igreja Católica, onde foram criados, segundo pesquisa do Instituto Pew.

A mudança de religião se dá antes dos 25 anos, e os convertidos citam como principais motivos para a mudança a maior conexão com Deus (77%) e o estilo de culto da nova igreja (68%).

Mais da metade diz que procurava mais ênfase em moralidade ou encontrou mais ajuda. Procurada pela Folha, a CNBB (conferência dos bispos) não quis comentar.(*Com informações: Folha de São Paulo)

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