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Prefeitura realiza Campanha do Cobertor em BC

A Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social a Campanha do Cobertor. O objetivo é arrecadar até o dia 31 de Junho, cobertores em bom estado para serem doados a famílias cadastradas nas Unidades de Assistência Social, as quais já foram beneficiadas pela Campanha do Agasalho deste ano.

O diretor de Desenvolvimento Comunitário, Naifer Neri, reforça a importância da doação de cobertores. “Nossa companha vai ajudar as famílias carentes a enfrentarem o frio com mais conforto. E com o apoio da população que pode fazer suas doações nos Centros Comunitários ou na Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, iremos alcançar esse objetivo” ressalta.

Neri comenta que as entregas da Campanha serão conforme as doações. “Não teremos um dia específico, a entrega dos cobertores será de forma itinerante. Conforme a população for doando, faremos a entregas para as famílias cadastradas. Vale ressaltar que essas doações não são encaminhadas para as pessoas em situação de rua, pois já são atendidas pelo Departamento de Resgate Social, que faz esse trabalho com essa população”, explica.

Campanha do Agasalho

Após uma triagem de qualidade, onde as peças em mal estado e sem condições de uso fossem descartadas, a Secretaria contabilizou mais de 18 mil peças doadas na Campanha de 2016. “Nesse ano conseguimos auxiliar mais de 950 famílias, o que gera em torno de 4000 pessoas beneficiadas, só no ano passado atendemos 451 famílias”, salienta Naifer Neri.

Moradores de Rua

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, caracterizou no primeiro Encontro Nacional Sobre População em Situação de Rua, realizado em 2005, a população em situação de rua como um grupo heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos, falta de habitação convencional regular, sendo forçado a utilizar a rua como espaço de moradia e sustento, por tempo temporário ou de forma permanente.

Em Balneário Camboriú essa população conta com a assistência do Departamento do Resgate Social que trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive nos feriados. Segundo o diretor do Departamento de Resgate Social, Paulo Roberto de Souza, é importante salientar que o Resgate Social segue o direito constitucional de ir, vir e permanecer de todos os cidadãos, portanto, não obriga nenhuma pessoa a aceitar ajuda. “Trabalhamos com o convencimento. Nossas abordagens seguem a linha de conversar com essas pessoas e mostrar que elas possuem alternativas”, explica.

Souza explica como a população pode ajudar essas pessoas. “Depois que começaram essas campanhas de doações de roupas, cobertores e comida, os atendimentos da van do Resgate Social e os acolhimentos da Casa de Passagem diminuíram, pelo fato dos andarilhos, moradores de rua e trecheiros resistirem e não aceitarem a nossa ajuda, pelo fato deles já receberem comida, roupa e cobertor nas ruas. Pedimos que as pessoas que realmente queiram ajudar, entrem em contato com o Departamento para que possamos dar o apoio necessário, para que façamos um trabalho em conjunto para um melhor auxilio a essas pessoas”, esclarece.

Departamento de Resgate Social

O Departamento de Resgate Social prestou atendimento à 120 pessoas, no mês de Junho, sendo que 96% eram homens. Foram realizados 155 encaminhamentos à Casa de Passagem do Migrante. A maioria dos auxiliados é oriunda da Região Sul, totalizando 79% dos atendidos,. A maioria das pessoas tem entre 18 e 40 anos e tendo o álcool como drogadicção. Quanto ao motivo da vinda à Balneário Camboriú, parte dos auxiliados pelo departamento relatou que veio ao município em busca de emprego, mas também houve a grande ocorrência dos chamados “trecheiros”, que são aquelas pessoas que andam de cidade em cidade, sem rumo definido. A taxa de reincidência chegou a 35%, a maior do ano.

Para o diretor Paulo Roberto de Souza, “com a chegada do frio intenso, menos pessoas se dirigiram ao nosso município em busca de emprego. Sendo assim, boa parte dos atendimentos foram realizados aos moradores de rua, que são pessoas que realmente escolheram as ruas para morar. Nos dias mais frios, as equipes do Resgate Social ofereceram auxílio para que os mesmos se abrigassem contra o frio”, descreve Souza.

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