Secretaria Municipal de Educação oferece sistema de educação inclusiva para alunos com necessidades especiais
Serviço melhora a auto-estima e autonomia dos estudantes
Desde 2010, os métodos pedagógicos de inclusão vêm ganhando espaço nas escolas da rede municipal de ensino. Hoje, são atendidos 100 alunos com necessidades especiais em cinco unidades escolares. A iniciativa permite que o aluno se sinta acolhido no ambiente escolar, independentemente da sua condição.
De acordo com as normas da Política Nacional da Educação Especial, o programa busca contribuir para formação de ambientes educacionais mais inclusivos. Estudantes com problemas na fala, visão, audição e locomoção, transtornos de desenvolvimento, altas habilidades e superdotados podem ser atendidos, segundo o decreto 6.571 de 2008, que trata do atendimento educacional especializado.
No momento da matrícula do aluno, os pais devem informar à direção as necessidades do filho. Nenhuma escola pode negar a matrícula para portadores de deficiência. Em seguida, a unidade de ensino repassa as orientações dos pais para a Secretaria de Educação. Esta, por sua vez, vai agendar uma triagem com o aluno que será avaliado por profissionais como psicólogo e terapeuta ocupacional. Ao fim da avaliação, o mesmo é encaminhado para o Atendimento Educacional Especializado, (AEE).
O AEE é um serviço que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, considerando cada situação específica. Para a contínua participação do aluno na escola e sala de aula, o Atendimento Educacional Especializado é realizado no turno oposto ao dos estudos. Ao todo, são cinco Salas de Recursos Multifuncionais. A Semec também contrata auxiliares de educação especial. Estes profissionais ajudam os professores regentes com alunos que tenham dificuldade nas atividades de sala de aula.
“Percebemos avanços na auto-estima e na autonomia adquiridas pelos alunos depois da aplicação das medidas. E ainda vemos bons resultados desse trabalho, com estudantes que estudaram em nossas escolas e hoje estão na universidade”, relata Márcia Aparecida Rodrigues, coordenadora municipal de Educação Especial.