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Servidores públicos de Navegantes decretam estado de greve

Servidores públicos de Navegantes decretam estado de greve

Em Assembleia Geral realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Foz do Rio Itajaí (Sindifoz) na noite desta segunda-feira, os cerca de 500 servidores públicos de Navegantes que lotaram a Associação Verde Mar decidiram de forma unânime pelo estado de greve. Os servidores não concordaram com grande parte das respostas apresentadas pelo governo municipal às reivindicações da categoria, sendo que algumas sequer foram respondidas pelos representantes da prefeitura.
Mediante a decisão tomada pelos servidores, o Sindifoz irá notificar o governo municipal do estado de greve e seguir em negociação para que mais reivindicações sejam atendidas. Na quarta-feira, dia 23, ficou pré-agendada uma nova Assembleia Geral para tratar do assunto e definir os próximos passos da campanha defendida pelos servidores.
Entre as principais solicitações colocadas em pauta estão a instituição de um vale-alimentação para os servidores, aumento salarial real – e não apenas pelo índice da inflação – e uma revisão nos planos de cargos e salários para corrigir distorções salariais. Para as duas primeiras, o governo municipal alegou inviabilidade financeira. Porém, recentemente foi aprovado em urgência na Câmara de Vereadores um projeto de lei que reajustou o salário das diretoras de escolas municipais, o que deixou muitos servidores – em especial da Educação – descontentes e desprestigiados.
“Não estamos questionando se é justo ou não esse aumento concedido na Câmara, mas queremos saber porque só uma pequena parcela foi contemplada. Todos os servidores são merecedores de um reajuste de salário real, mas não estão sendo atendidos”, alegou na Assembleia o presidente do Sindifoz, Francisco Johannsen, apoiado pelos servidores presentes.
Ao todo foram mais de 30 reivindicações apresentadas, no qual parte das respostas chegaram ao Sindifoz oficialmente apenas na segunda-feira à tarde. Outros questionamentos passaram batido pela administração municipal.
Humanização do RH da prefeitura, mais cursos de capacitação, revisão de horas extras para servidores que se deslocam a outros municípios, revisão de hora-atividade para professores, adequação do horário dos assistentes sociais, melhores condições em vários locais de trabalho foram alguns dos pontos levantados pela categoria e levados pelo Sindifoz à prefeitura.
“Nas reivindicações que foram respondidas, em sua maioria, a prefeitura afirma que irá analisar ou então apresenta a legislação que não permite o cumprimento de determinadas solicitações. Nós conhecemos a legislação, o que nós queremos é justamente que o governo municipal altere a lei para se adequar as necessidades dos servidores”, explica Johannsen.
Com relação as solicitações referentes aos cortes no salário para servidores em licença maternidade e auxílio doença, o governo municipal deu sinais de que irá atender às reivindicações. No caso das gestantes que foram prejudicadas, a prefeitura apresentou um projeto para corrigir o erro da lei de forma retroativa. Já no caso do auxílio doença, o Sindifoz ainda pedirá ajustes.
Após cumprir o protocolo da Assembleia e apresentar as respostas do governo municipal, o Sindifoz ouviu representantes dos servidores, que demonstraram muita insatisfação com o posicionamento da prefeitura frente as solicitações da categoria. O departamento jurídico do Sindifoz detalhou então quais os procedimentos do estado de greve e de uma possível paralisação, não descartada pelos servidores.
“No estado de greve, iremos avisar ao governo municipal de que existe uma eminência de greve caso nossas solicitações não sejam respeitadas. A greve é o último recurso que temos que utilizar. O que precisamos agora é que os servidores se mantenham unidos e conversem com os demais servidores que não estiveram presentes na Assembleia. Nós estamos lutando pelo bem de toda a categoria e é com essa grande mobilização que iremos conseguir. O Sindicato está aqui para atender o que o servidor decidir”, finalizou o presidente do Sindifoz.

Fotos: Divulgação/Sindifoz

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