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Vereador revela ter sofrido retaliação por votar contra projeto da Mesa Diretora da Câmara de Itajaí

Vereador revela ter sofrido retaliação por votar contra projeto da Mesa Diretora da Câmara de Itajaí

Em pronunciamento na Sessão desta quinta-feira (01), vereador Edson Lapa (PR) revelou ter sofrido retaliação por votar contra projeto que alterou Regimento Interno da Casa

O vereador Edson Lapa (PR) revelou ter sido constrangido pelo Presidente da Câmara de Vereadores de Itajaí, Paulo Manoel Vicente (PDT), conhecido como Paulinho Amândio, por ter votado contra o projeto que alterou o regimento interno da Câmara. Como punição, o presidente exonerou uma servidora indicada pelo parlamentar para trabalhar na Câmara.

O parlamentar afirma ter sido procurado pelo vereador Paulinho Amândio no início de fevereiro. “Me chamou na presidência para avisar que porque votei contra [o projeto que alterou] o regimento da Casa ele iria exonerar a pessoa que eu havia indicado para compor a administração da Câmara,” contou.

Lapa disse, em seu discurso, que o vereador Paulinho tentou justificar a exoneração de duas servidoras da Câmara porque estaria sendo pressionado por outros vereadores. Na mesma Sessão, o vereador Otto Quintino Jr. corroborou com o discurso de Lapa.

A Resolução nº 582 alterou o Regimento da Câmara. Por entender que alguns pontos prejudicavam o trabalho dos parlamentares, o vereador Edson Lapa votou contra.

Abaixo a transcrição (ipsis litteris) do pronunciamento do vereador Edson Lapa:

Boa noite a todos!

No meu primeiro dia de mandato acreditei na boa vontade dos homens e mulheres envolvidos em eleger o presidente da Câmara.
Diante das opções, votei naquele que me apresentaram como o mais experiente, o melhor gestor, um homem de palavra, um homem correto.
E por acreditar nisso ajudei a eleger Paulinho Amândio presidente da Câmara.

No primeiro mês do mandato, os vereadores dos partidos que elegeram a chapa vencedora indicaram as pessoas para compor administração da Casa.

O meu partido, o PR, que tem dois vereadores, indicou duas pessoas.
A pessoa que eu indiquei, aceitou o desafio, deixou a sua vida para se dedicar a missão de ajudar a administração desta Casa; desempenhou suas atividades até ontem, quando foi exonerada pelo presidente.

O motivo da exoneração? Porque eu votei contra o projeto que alterou o Regimento da Câmara.

Foi o próprio Presidente Paulinho Amândio que me chamou no gabinete da Presidência, no começo do mês, para me avisar que iria exonerar a pessoa indicada por mim porque votei contra um projeto de autoria da Mesa Diretora da Câmara.

Vejam que absurdo! A servidora pública foi exonerada porque eu votei contra o que o presidente queria!

Exoneraram alguém por que votei segundo as minhas convicções!
Votei contra um projeto que a meu ver prejudicava os vereadores, engessando ainda mais o nosso trabalho.
Agora estão penalizando uma pessoa para tentar me atingir.

Para tentar me coagir. Para tentar me pressionar.

Isso é política suja, rasteira!

Quem exonerou foi o vereador Paulinho Amândio. O jornal diz que foi o prefeito que pediu a exoneração.

Ele me disse que estava sofrendo pressão dos vereadores que o elegeram.
Afinal, gente, quem encomendou essa exoneração? A serviço de quem o presidente exonerou?

O Ministério Público deveria investigar. A polícia deveria investigar.
O GAECO bem que poderia voltar à Câmara.

Aliás, atitudes imorais assim me lembram outro presidente de Câmara, só que da Câmara Federal: EDUARDO CUNHA.

Cunha foi desmascarado para o bem do Brasil e agora apodrece na cadeia!

Querer mandar no voto do outro é atitude de coronel chantagista que pensa que estamos na época do voto de cabresto.
A sociedade não aguenta mais ver esse tipo coisa. A política não pode ser balcão de negócios!

É preciso que a população saiba o que está sendo feito na Câmara.

Eu sou líder, eu represento um povo, estou aqui por este povo e, este povo que represento não compactua com atitudes imorais e criminosas.

Eu vim para a política porque acredito que ela pode ser feita dentro de princípios éticos.

Não me candidatei para ser um novo do mesmo! Me candidatei para ajudar a administrar a minha cidade!
Vim para a política para continuar fazendo o que faço há 20 anos: ajudar famílias, ajudar pessoas a sair da miséria, do vício e da lama.

Vivi até aqui sem me sujar. Sem me vender. Sem me corromper.  E seguirei assim porque sou assim.

Não vivo nas sombras. Não vim pra política pra ficar rico. Não sou corrupto. Não tenho empreiteira, meus parentes não tem empreiteira.

Não procurem atribuir preço a mim; não tenho preço, tenho valores! Quem tem valor não tem preço!

Quero honrar ao Deus que sirvo e o povo que represento.

Não vou trocar minha dignidade, minha honestidade, meu caráter nem manchar minha biografia, nem por um nem por mil cargos.

Não vou trocar meu povo pela companhia de malfeitores.

“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”

Salmos capítulo 1, versículos 1 e 2.  – Boa noite!

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