O Movimento Traços Urbanos estendeu a programação do evento Nossa Rua e realiza mais uma edição do Cinema Arquitetura no Cinema do Museu da Escola Catarinense, o MESC, na rua Saldanha Marinho, 196, em Florianópolis. Será nesta quinta-feira, dia 24, às 20h. A sessão é aberta ao público, limitada à capacidade da sala de cinema: 80 lugares. Logo após será promovido um debate sobre o tema.
“O filme mostra uma compilação de ideias sobre intervenções urbanas de sucesso, mostrando conflitos e exemplos de algumas soluções em diferentes contextos”, explica a arquiteta e urbanista Maria Andrea Triana Montes, membro do movimento e uma das coordenadoras da ação. No debate, os participantes são convidados a refletir sobre a aplicação das intervenções apresentadas no contexto de Florianópolis.
A primeira sessão foi realizada no último dia 16, como parte da programação do evento Nossa Rua, que integrou manifestações artísticas, exposições e debates sobre intervenções urbanas em espaços públicos e uma oficina de cocriação de projetos de pocketplacesem, parceria com o projeto Centro Sapiens para a região do centro histórico leste de Florianópolis, batizada pelo movimento de Distrito Criativo. O evento contou com o apoio da AsBEA/SC e do CAU/SC.
Sobre o Movimento Traços Urbanos
Planejar e executar ações que contribuam para a requalificação dos espaços públicos e de uso coletivo de Florianópolis. Essa é a meta do movimento Traços Urbanos, formado por um grupo transdisciplinar com pessoas de diferentes competências e áreas de atuação. Em comum, elas compartilham o interesse de contribuir para transformar a cultura urbana a partir da revitalização de diversas regiões da cidade. Iniciado em agosto por um grupo de arquitetos e urbanistas, a partir de uma conversa informal entre amigos, o movimento foi ampliado e hoje reúne 110 pessoas, entre arquitetos, engenheiros, designers, jornalistas, artistas plásticos, fotógrafos e educadores, atuantes nos setores privados e públicos.
“O movimento é aberto e se estrutura através de tarefas estabelecidas em conjunto, definidas de forma horizontal a partir das proposições mais convergentes. A nossa organização é autônoma e voluntária, mas também estamos articulados a instituições que compartilham do mesmo interesse”, explica o arquiteto e urbanista Giovani Bonetti, um dos mentores do movimento Traços Urbanos. Aplicando a abordagem do Design Thinking, as reuniões ampliadas têm sido realizadas mensalmente, mas os grupos temáticos encontram-se periodicamente para a execução das tarefas.
Os contatos entre os membros são diários, por meio de aplicativos de conversas e pelas redes sociais. “Valorizamos a formação de redes para maior eficiência na execução da multiplicidade de ações”, acrescenta o engenheiro Olavo Kucker Arantes, também idealizador do movimento. Um site e uma fanpage foram criados para estimular o compartilhamento de ideias, a visibilidade das ações e, principalmente, para aproximar o grupo de outros atores que já desenvolvam atividades similares ou que tenham interesse de se somar a essa iniciativa.
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