Na região, foram registrados pelo menos quatro assaltos a bancos com reféns no último ano. Em um deles, no final de outubro, um sargento da Brigada Militar foi morto em confronto com criminosos após ataque a uma agência bancária em Erval Grande. Em 12 meses, quase 1,5 mil veículos foram furtados ou roubados, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública gaúcha.
Os policiais militares dos dois estados vão atuar na região de divisa até o fim do ano. A meta é aumentar a fiscalização para conter crimes como assaltos a bancos, furtos de veículos, tráfico de drogas e comércio ilegal de armas.
“Temos uma preocupação muito grande com os crimes transfronteiriços, aqueles crimes em que os indivíduos atuam em um estado e fogem para outro e muitas vezes as ações das polícias, se forem feitas de forma isolada, elas não atingem os objetivos que nós gostaríamos”, argumenta o coronel da Brigada Militar, Fernando Carlos Bica.
Para que o trabalho em conjunto alcance os resultados desejados, a polícia pede também o apoio da comunidade das cidades entre o Norte gaúcho e o Sul catarinense.
“Há um efetivo reduzido e nós precisamos desse apoio da comunidade e nós sabemos que temos comunidade boa e que precisa participar mais municiando no que se refere ao combate à criminalidade”, pede o tenente-coronel da polícia militar de Santa Catarina, Ricardo Alves da Silva.