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Gabriel Medina é vice-campeão do Billabong Pro Tahiti 2017

Gabriel Medina é vice-campeão do Billabong Pro Tahiti 2017

Uma decisão emocionante nos tubos de Teahupoo fechou o Billabong Pro Tahiti, com o campeão mundial Gabriel Medina ganhando a única nota 10 no domingo, antes de disputar o título pela terceira vez na etapa mais desafiadora do World Surf League Championship Tour. Ele também achou bons tubos na final, para liderar a bateria com uma combinação de 17,87 pontos com notas 9,20 e 8,67. Mas o australiano Julian Wilson reagiu pegando ondas que rodaram tubos mais limpos para tirar a vitória do brasileiro com notas 9,23 e 9,73. Medina agora entra na lista dos sete surfistas que vão brigar pela lycra amarela do Jeep WSL Leader na próxima etapa, que passará a ser vestida pelo sul-africano Jordy Smith no Hurley Pro Trestles, do dia 6 a 17 de setembro na Califórnia, Estados Unidos.

Julian Wilson virou nos últimos minutos. Foto Cestari/WSL

É muito especial ganhar e estou em êxtase, não sei nem dizer tudo que estou sentindo agora”, disse Julian Wilson. “Estou feliz e aliviado por finalmente ganhar um evento novamente. Eu precisava de muitas ondas boas para vencer esse evento e tive sorte em conseguir fazer os tubos que eu procurava surfar. Eu venho conseguindo alguns bons resultados, chegando em finais, mas precisava vencer para ganhar confiança e fico feliz por estar mais perto da briga pelo título agora. Estou realmente ansioso para ver como será o restante do ano”.

A bateria final começou tensa, como na semifinal entre Gabriel Medina e Kolohe Andino, devido a batalha para pegar a primeira onda boa da bateria. O brasileiro ganhou essa briga nas duas. O australiano pressionou bastante na remada braço a braço, mas Medina foi mais forte e dropou, só que a onda fechou. Medina logo pegou outra onda, fez um tubo rápido seguido por duas manobras pra tirar nota 5,0. Julian Wilson demorou um pouco e pegou uma maior, que rendeu um tubo e duas manobras mais fortes para começar com nota 7,0.

Gabriel Medina. Foto Cestari/WSL

Medina respondeu num tubo mais profundo e bem maior para ganhar 8,67. Depois, o brasileiro pegou outro tubo e ficou muito entocado lá dentro, sumindo para reaparecer depois e mandar mais três manobras na onda para tirar 9,20 dos juízes e deixar o australiano em combinação. Teahupoo começou a bombar bons tubos para Julian, que reagiu com a nota 8,10. Na sequência, Julian fez outro melhor tubo para ganhar 9,23 e diminuir a vantagem que era de 17,87 pontos para 8,64. Para completar, o australiano ainda pegou outro tubaço de backside, sumindo lá dentro e saindo limpo para ganhar 9,73 e tirar uma vitória quase certa de Gabriel Medina, virando o placar para 18,96 a 17,87.

Foi uma ótima final e obrigado ao Gabe (Gabriel Medina) por mais uma bateria fantástica”, destacou Julian Wilson. “Nós sempre fazemos grandes confrontos em finais e tivemos mais uma boa batalha hoje (domingo). Os tubos apareceram para nós dois na bateria e esse é um dia especial para mim, acho que o campeonato terminou em boas condições”.

Jordy Smith lidera o rtanking. Foto Cestari/WSL

Gabriel Medina também ficou feliz pelo resultado, pois ainda não tinha feito nenhuma final esse ano: “Foi legal ter feito outra final com o Julian (Wilson). Ele vinha surfando bem durante todo o evento e acho que é até um pouco mais difícil de backside aqui, mas ele soube trabalhar muito bem e mereceu a vitória. Estou feliz pelo resultado também, é bom voltar ao jogo e já estou pensando em Trestles agora. Hoje (domingo) é Dia dos Pais no Brasil e meu pai está aqui, então esse foi um bom presente para ele”.

Com a vitória no Taiti, Julian Wilson tirou o quinto lugar no ranking de Adriano de Souza, enquanto Gabriel Medina trocou de posição com Filipe Toledo, subindo da nona para a sétima colocação. No entanto, a chance matemática para os dois brasileiros, Mineirinho e Medina, saírem de Trestles liderando a corrida do título mundial é remota. Eles tem que vencer a etapa norte-americana e os que estão à sua frente perderem nas primeiras fases. A briga segue mais concentrada em Jordy Smith, John John Florence e Matt Wilkinson, que caiu do primeiro para o terceiro lugar com a derrota para Wiggolly Dantas na quinta fase. Owen Wright também poderia ter ultrapassado o ex-líder, mas foi barrado por Gabriel Medina nas quartas de final e permaneceu em quarto lugar.

Kolohe Andino parou na semifinal. Foto Poullenot/WSL

ÚNICA NOTA 10 – Foi nessa bateria que saiu a única nota 10 desse ano no Billabong Pro Tahiti. E o tubo perfeito, ou o mais difícil na análise dos juízes, foi surfado por Gabriel Medina logo na primeira onda que pegou contra Owen Wright. Na bateria seguinte, Wiggolly Dantas foi vitimado pelas longas calmarias em Teahupoo no domingo, perdendo muito tempo esperando por ondas com tubos e só pegou um que valeu nota 6,17.

O norte-americano Kolohe Andino ficou mais ativo, pegando as que ele deixava passar para liderar com notas 5,00 e 5,60, que depois foram trocadas por 6,23 e 8,10 no placar encerrado em 14,33 a 7,67 pontos. Apesar da derrota, o quinto lugar foi um excelente resultado para Wiggolly, que entrou no grupo dos 22 primeiros do ranking que são mantidos na elite dos top-34 para o ano que vem. Ele ganhou seis posições, subindo do 25.o para o 19.o lugar na classificação geral das sete etapas completadas no Taiti.

Wiggolly Dantas parou nas quartas em Teahupoo. Foto Cestari/WSL

Mais informações acesse www.worldsurfleague.com.

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO BILLABONG PRO TAHITI:

Campeão: Julian Wilson (AUS) por 18,96 pontos (9,73+9,23) – US$ 100.000 e 10.000 pontos
Vice-campeão: Gabriel Medina (BRA) com 17,87 (9,20+8,67) – US$ 50.000 e 8.000 pontos

SEMIFINAIS – 3º lugar com 6.500 pontos e US$ 25.000 de prêmio:
1ª: Gabriel Medina (BRA) 15.16 x 13.90 Kolohe Andino (EUA)
2ª: Julian Wilson (AUS) 14.26 x 7.33 Jordy Smith (AFR)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 5.200 pontos e US$ 16.500 de prêmio:
1ª: Gabriel Medina (BRA) 18.23 x 13.94 Owen Wright (AUS)
2ª: Kolohe Andino (EUA) 14.33 x 7.67 Wiggolly Dantas (BRA)
3ª: Jordy Smith (AFR) 14.50 x 13.10 John John Florence (HAV)
4ª: Julian Wilson (AUS) 15.16 x 9.00 Joan Duru (FRA)

QUINTA FASE – Vitória=Quartas de Final e Derrota=9.o lugar com 4.000 pontos e US$ 13.700:
1ª: Gabriel Medina (BRA) 14.37 x 11.66 Connor O´Leary (AUS)
2ª: Wiggolly Dantas (BRA) 15.50 x 12.00 Matt Wilkinson (AUS)
3ª: Jordy Smith (AFR) 11.93 x 11.40 Conner Coffin (EUA)
4ª: Julian Wilson (AUS) 14.24 x 10.60 Adrian Buchan (AUS)

QUARTA FASE – Vitória=Quartas de Final / 2º e 3º=Quinta Fase:
1ª: 1-Owen Wright (AUS)=14.50, 2-Connor O´Leary (AUS)=13.40, 3-Wiggolly Dantas (BRA)=13.40
2ª: 1-Kolohe Andino (EUA)=13.37, 2-Matt Wilkinson (AUS)=12.50, 3-Gabriel Medina (BRA)=6.00
3ª: 1-John John Florence (HAV)=15.76, 2-Conner Coffin (EUA)=7.90, 3-Julian Wilson (AUS)=4.00
4ª: 1-Joan Duru (FRA)=12.33, 2-Adrian Buchan (AUS)=11.43, 3-Jordy Smith (AFR)=8.40

TOP-22 DO JEEP WSL LEADERBOARD – após a sétima etapa no Taiti:
1º: Jordy Smith (AFR) – 37.850 pontos
2ª: John John Florence (HAV) – 36.900
3º: Matt Wilkinson (AUS) – 35.950
4º: Owen Wright (AUS) – 35.350
5º: Julian Wilson (AUS) – 33.200
6º: Adriano de Souza (BRA) – 29.650
7º: Gabriel Medina (BRA) – 29.000
8º: Joel Parkinson (AUS) – 26.150
9º: Filipe Toledo (BRA) – 24.450
10º: Connor O´Leary (AUS) – 24.200
11: Kolohe Andino (EUA) – 23.000
12: Mick Fanning (AUS) – 21.350
13: Michel Bourez (TAH) – 20.200
14: Frederico Morais (PRT) – 19.450
15: Sebastian Zietz (HAV) – 17.750
16: Joan Duru (FRA) – 17.650
17: Conner Coffin (EUA) – 17.500
18: Adrian Buchan (AUS) – 17.000
19: Wiggolly Dantas (BRA) – 16.450
20: Caio Ibelli (BRA) – 15.500
21: Jeremy Flores (FRA) – 14.500
22: Bede Durbidge (AUS) – 14.450
Outros brasileiros:
23: Italo Ferreira (BRA) – 14.200 pontos
25: Ian Gouveia (BRA) – 12.000
32: Miguel Pupo (BRA) – 7.250
32: Jadson André (BRA) – 7.250
34: Yago Dora (BRA) – 7.000
37: Jessé Mendes (BRA) – 2.250
40: Bino Lopes (BRA) – 1.000
41: Samuel Pupo (BRA) – 500

Com informações de João Carvalho – WSL Media Officer

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