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Casuarina volta a Porto Alegre após quatro anos para show no Opinião

Das rodas de samba da Lapa para o Opinião (José do Patrocínio, 834), uma casa que agrega todos os gêneros musicais, o quinteto carioca Casuarina se apresenta pela terceira vez em Porto Alegre, a última foi em 2012 na mesmo local. O show está marcado para esta quinta-feira, às 22h, quando o grupo sobe ao palco do espaço na Cidade Baixa para promover o disco “7”.

Esta será a quarta apresentação de divulgação do álbum, a primeira foi em 21 de junho, no Rio de Janeiro, a segunda foi no dia 30 de junho, em São Paulo, e a mais recente foi sexta passada, 8 de julho, no Cultural Bar, em Juiz de Fora. No palco, estarão os cinco integrantes do Casuarina, que já soma 15 anos de carreira: Daniel Montes (violão de sete cordas), Gabriel Azevedo (vocal e percussão), João Cavalcanti (vocal e percussão), João Fernando (bandolim e vocal) e Rafael Freire (cavaquinho e vocal). Um detalhe interessante é que o grupo será acompanhado pelos mesmos músicos que gravaram o CD: Diego Zangado (bateria), João Faria (baixo), Nelson Freitas (piano) e Renato Albernaz (percussão).

No repertório da apresentação, estão as 13 músicas do novo trabalho, como é o caso de “Queira ou Não Queira”, ‘“Ambidestra”, “Quiproquó”, “Firme e Forte” e “Casa Minha”, além de outras canções autorais do quinteto como “Certidão”, “Dissimulata” e “Vaso Ruim”. Entre os parceiros nas composições estão Moacyr Luz, Aluísio Machado, Sérgio Fonseca, João Martins e Alaan Monteiro.

O disco foi gravado no Gargolândia, estúdio de Rafael ‘Garga’ Alterio localizado em uma fazenda no interior de São Paulo, em quatro dias de fevereiro de 2016. Henrique Vilhena e Gustavo Krebs gravaram o CD, com produção do próprio quinteto. Foi lá, também, que Maria Rita registrou a sua participação especial em “Eu Já Posso Me Chamar de Saudade” (de João Cavalcanti e Moacyr Luz). A exceção é para a faixa “Queira Ou Não Queira”, gravada na Tenda da Raposa, no Rio de Janeiro, e lançada previamente como single, em dezembro de 2015.

Mais sazonal como compositor dentro da banda, o bandolinista João Fernando assina a letra e a música de “Casa Minha”. “Não moro no Rio. Estou morando atualmente em Teresópolis e a música é um exercício de observação das coisas que me cercam atualmente”, revela o músico de 36 anos.

Como os outros quatro integrantes da Casuarina, João Fernando responde com um timbre de alegria sobre a expectativa de tocar em Porto Alegre pela terceira vez. “Para nós, é sempre uma alegria. A última vez foi em março de 2012. Temos fãs muito carinhosos por aí, que falam com a gente pela fanpage do Facebook. Os outros dois shows nossos por aí sempre foram dos mais animados que fizemos pelo país”, não esconde o contentamento.

João Fernando lembra que João Cavalcanti e Gabriel Azevedo, os vocalistas, são os craques da composição e principalmente das letras e que este disco teve uma diferença em relação aos outros seis que foi formatar o trabalho e os arranjos mais na execução, como se fosse ao vivo. “Nos outros discos, a gente criava os arranjos dizendo que esta música merece uma harpa ou um trombone. Desta vez, tivemos um pianista e um baixista, Nelson Freitas e João Faria, e a gente acaba imprimindo o formato final do arranjo ao tocar. A base da gravação foi ao vivo, colocar um instrumento ou outro foi diferente das gravações tradicionais de cada um gravar em separado. Ficou mais verdadeiro”, observa.

Sobre o formato do show, o músico lembra que deve ter 1h20min, 1h30min das músicas autorais e no bis é que a banda vai tocar composições de outros, como “Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua”, de Sérgio Sampaio; “Linha de Passe”, de Aldir Blanc, João Bosco e Paulo Emilio; além de “Canto de Ossanha”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes; e “Minha Filosofia”, de Aluísio Machado, autor de uma faixa do disco novo: “Matemática do Amor”, em conjunto com Gabriel Azevedo.

Para fechar o papo com João Fernando, pergunto-lhe sobre a opção de trabalhar o álbum físico numa geração que valoriza o compartilhamento, o download, o streaming. “A gente ainda é favorável ao lançamento do CD físico. É inegável que a gente deve repensar e trabalhar mais o compartilhamento, a internet. Sabemos que o CD é algo muito caro de se fazer, mas procuramos trabalhar cada detalhe, como é o caso da arte do CD, do encarte, feita pelo designer Diogo Montes, irmão do nosso violonista Daniel Montes, que mora em Nova Iorque, e faz um trabalho com uma estética linda, a cara do grupo. Mas queremos trabalhar mais a internet, sim”, finaliza.

A Casuarina surgiu em 2001 na Lapa, Rio de Janeiro, e gravou seu primeiro CD em 2005, com o nome “Casuarina”, pelo selo Biscoito Fino. De lá para cá, foram seis trabalhos, dois deles também CD e DVD: “MTV Apresenta: Casuarina” (Sony Music/2009) e “10 Anos de Lapa – Ao Vivo” (Warner Music/2013).

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